sábado, 8 de maio de 2010

Derrubando um 'pré-conceito'

Antes de encerrar a série de postagens sobre Chicago, gostaria de compartilhar uma descoberta interessante.

É sobre o povo americano. Apesar de ter trabalhado como English teacher por muitos anos, nunca tinha tido a oportunidade de visitar os EUA. Já tinha viajado ao exterior, claro, inclusive a outros países também de língua inglesa, como Austrália e Inglaterra. Mas o inglês que aprendi é basicamente americano e, curiosamente, nunca tinha ido lá.

Pelo que sempre me diziam, o americano seria um povo frio, distante, pouco amigável e sem muita boa-vontade para ajudar.... No entanto, o que vivenciei nos 10 dias que fiquei lá foi totalmente o oposto disso!!! 

Eu até já imaginava que os miniaturistas me acolheriam bem. E de fato, me senti "em casa" com todos eles. Foram amigos, simpáticos, prestativos, cheios de consideração e me ajudaram sempre que precisei. Talvez porque tinhamos algo em comum, a paixão pelas miniaturas. Talvez porque vários deles já me conhecessem dos grupos de discussão que participo, vários me cumprimentaram de braços abertos e um sorriso franco ao ver minha identificação com meu nome "Evelyne / Brazil". Foi como finalmente poder abraçar um amigo distante.

Mas não foram SÓ eles! Tive vários contratempos durante minha estadia. Alguns normais, típicos de uma viagem ao exterior, como sentir-se meio perdida sem saber bem para onde ir. Outros nem tanto, como um pacote que não chegava nunca ou um passaporte extraviado... 

No entanto, todos que encontrei no meu caminho, estranhos que nunca vi antes, eram simpáticos, atenciosos, prestativos, dispostos a ajudar. Até mesmo fiscais de segurança de aeroporto, de quem até mesmo os americanos adoram reclamar....

Não sei se foi por ser primavera, quando finalmente o sol volta a brilhar depois de um longo e 'tenebroso' inverno... Se essa mudança de tempo afetou o humor de todos para melhor... De fato, graças às mudanças climáticas no mundo, o inverno no hemisfério norte foi muito mais longo e mais frio do que o normal. 

Não sei se foi porque eu sou fluente no idioma deles... Entender o que dizem, sem ter que fazê-los repetir, e me fazer entender de primeira ajuda muito em qualquer comunicação. Mas o fato é que TODOS me trataram tão bem que fiquei sem entender o porquê da fama... 

Fico imaginando se o fato de eu estar super-feliz de estar lá, vivendo um grande sonho, também ajudou. Afinal, quando se está feliz, você tende a se aproximar das pessoas com o sorriso aberto, e mesmo quando algo dá errado, é mais fácil ser compreensivo e tolerante, entender a humanidade do erro. 

Fiquei imaginando se caso eu abordasse as pessoas com uma 'cara' já aborrecida e um tom já irritado, carregada de frustração e mal-humor, talvez isso acabasse atraíndo a mesma atitude da parte dos outros para comigo. 

Cheguei a conclusão que o mundo reflete o que a gente sente por dentro. É impossível estar mal por dentro, cheio de mágoas, rancor e irritação e atrair sorrisos e alegria para sua vida. Se quer abelhas, use mel como isca... :)

Só sei que esta viagem me encantou, e também me deixou com muita vontade de voltar mais vezes! 

Derrube você também qualquer 'pré-conceito' que possa ter e qualquer receio de ir ao exterior. Mesmo que não tenha fluência no inglês, estará entre miniaturistas, uma grande família espalhada pelo mundo e que acaba se encontrando nas feiras...

Se for seu desejo conhecer de perto uma dessas feiras, acredite e vá! :)


É tudo de bom!!! 



2 comentários:

  1. Nossa, você postou isso para mim? Mas você é o mel, por isso colheu bons contatos.

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  2. Que nada Regina! Um monte de ex-alunos, meu irmão, meu ex, praticamente todo mundo que eu conheço, com raríssimas excessões, falava isso... :)

    Ainda bem que nunca acreditei! ;)

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